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A Defesa Civil de Minas Gerais informou, na noite de ontem, que há 65 mortos, 279 desaparecidos, 192 pessoas resgatadas e 386 localizadas após tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Neste quarto dia de buscas, que teve reforço de militares enviados pelo governo israelense, nenhuma vítima foi encontrada com vida, segundo o corpo de bombeiros.
Até o momento dois corpos foram resgatados do interior do segundo ônibus soterrado perto do centro administrativo da Vale em Brumadinho. A quantidade de vítimas dentro do veículo não foi confirmada.
As buscas estão sendo feitas por 120 bombeiros de Minas Gerais e 160 enviados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo e Goiás. Há outros 33 integrantes da Força Aérea Brasileira e 60 do Exército. Helicópteros são utilizados para resgatar os corpos.
A tropa da ajuda oferecida por Israel se concentrou no vale de lama perto do local em que a barragem estourou. Um dos equipamentos israelenses é capaz de encontrar pessoas com vida a 30 metros de profundidade. Apesar de a lama dificultar a sobrevivência, os bombeiros não descartam a possibilidade encontrar pessoas com vida.
Ontem, os primeiros corpos começaram a ser enterrados. No cemitério Parque das Rosas, desde que a tragédia ocorreu 98 covas foram abertas, de acordo com funcionários. Trabalhadores da prefeitura foram deslocados de outros setores para ajudar no local, que, normalmente, conta com dois coveiros.
Após a tragédia e os protestos que aconteceram ontem em frente à sede da Vale no Rio de Janeiro, hoje acontecerá uma reunião ministerial em Brasília com o objetivo de identificar eventuais “falhas” na Política Nacional de Barragens.
(Redação 93 FM/G1)