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Pesquisadores de duas universidades brasileiras desenvolveram um curativo com alto poder cicatrizante feito de abacaxi. Na Universidade de Sorocaba (Uniso), a pesquisa se desenvolveu com o processamento de cascas da fruta, que serve de alimento líquido para uma bactéria.
A bactéria Gluconacetobacter Xylinus é parte da nanocelulose bacteriana, responsável por formar este tipo de curativo para machucados, que antes passa por um processo de limpeza e clareamento até ficar transparente.
A pesquisa vem sendo desenvolvida há 10 anos. A Universidade de Campinas (Unicamp) também auxiliou no trabalho, com foco na bromelina, um composto de proteínas encontrado no abacaxi que tem efeitos anti-inflamatórios. O processo de retirada da bromelina é feito em laboratório.
Testes feitos em laboratório com membranas de nanocelulose bacteriana mergulhadas por 24 horas na proteína do abacaxi apontaram um aumento de nove vezes na atividade antimicrobiana, ou seja, que acelera o processo curativo.