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Os brasileiros mais pobres e com menos escolaridade são as maiores vítimas dos altos juros cobrados pelos bancos no cheque especial. A modalidade de empréstimo mais simples, porém mais cara do mercado tem sido à saída dos trabalhadores com menor renda para fechar as contas no fim do mês.
Um estudo do Banco Central mostra que 43,9% dos usuários do cheque especial têm renda inferior a dois salários mínimos e 12,5% estão com os pagamentos em atraso. Outros 33,5% dos clientes que usam esse tipo de crédito ganham entre dois e cinco salários, com 6,4% de inadimplência.
A taxa média cobrada pelos bancos no cheque especial passou de 322,7% ao ano em março para 323,3% em abril.
Em dezembro do ano passado, o saldo do cheque especial totalizou R$ 21 bilhões e 980 milhões, dos quais R$ 3 bilhões e 380 milhões estavam inadimplentes.
(Redação 93 FM/Uol)